terça-feira, 31 de agosto de 2010

Decidi que...! Poder de Controle dos Sentimentos.

Há pouco vivi a decepção de ter sido abandonado pela mulher amada. A mulher a quem tanto desejei não me quis mais. Aquela a quem declarei meu amor e que também disse me amar; a companheira de quem gostava tanto dos carinhos, da conversa, do cheiro, do sabor... Não mais haverá encontro no Mirante; não há mais Serendipty.
Sofri e não foi pouco! Então contei quantas vezes consecutivas isso aconteceu e me assustei com a soma. 7! Esse foi o total de relacionamentos seguidos, com mulheres de diferentes idades, e sempre com semelhante desfecho. Inicialmente isto me assustou e me fez finalmente refletir sobre o que estava acontecendo.
Eu abdicava do Poder Consciente que tenho sobre a minha vida!
Sou eu quem decide o que sentir, assim como decido sobre o meu agir, baseado nas maneiras que escolho para perceber minha vida. Os significados que as coisas têm são apenas os que eu lhes atribuo. Posso bloquear a automação de que meu cérebro é dotado e passar a comandar a minha vivência, mesmo quanto aos sentimentos, segundo o meu querer.
Eu não estava usando adequadamente o poder de controle que tenho sobre os meus estados mentais e meus comportamentos e consequentemente não usava o meu Poder de Controle dos Sentimentos.
Seja qual for a emoção que sinto, foi eu quem a criou, segundo a escolha que fiz dentre minhas opções. Posso então alterá-la quando quiser! Basta que eu faça outra escolha.
Devo lembrar que as emoções não são doenças que me acometem; eu não 'pego' uma doença emocional, mas a crio com ações físicas e mentais. Por exemplo:
Se desejo me sentir deprimido eu posso procurar ficar mais curvado e manter meu olhar também caído. Falar em tom bem mais baixo com as pessoas e pensar em experiências desagradáveis também me ajudarão bastante. Também posso provocar distúrbios em minha bioquímica, como consequência de má alimentação e excesso no consumo de álcool; isso fará com que eu tenha baixo teor de açúcar no sangue e assim garantirei minha depressão.
Chapada dos Guimarães
Da mesma forma, independente da experiência que eu esteja tendo, se desejo me sentir feliz devo ter atitudes mentais e físicas condizentes.
Decidi que não sofrerei mais e me sentirei bem também no Mirante da Chapada dos Guimarães.
Decidi que doravante assumo o meu Poder de Controle dos Sentimentos!




sandro minduim

MSN - sandrominduim@gmail.com

(14) 9132-7112

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Depende de mim

A paz que eu reclamo e tento encontrar depende de mim;
a compreensão que reivindico a cada passo depende de mim;
a bondade que admiro nas pessoas e sonho possuir depende de mim;
a abertura, que é caminho para a renovação, depende de mim;
a realização que julgo essencial depende de mim;
o amor que quero encontrar nos outros depende de mim;
a organização que apregoo depende de mim;

Que eu pondere:
queixar-me ou produzir, atrapalhar ou servir;
desprezar ou valorizar, revoltar-me ou colaborar;
adoecer ou me curar, rebaixar-me ou me elevar;
monologar ou dialogar, ensimesmar-me ou me abrir.

Estacionar ou progredir é uma questão de escolha.
Esta escolha depende de mim.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Decidi que...! - Relacionamentos

          O principal fator da minha felicidade diz respeito aos relacionamentos que faço. Decidi que trabalharei para melhorar meus relacionamentos.

          Decidi que serei melhor ouvinte; ouvirei mais. Afinal tenho uma boca, mas dois ouvidos; certamente não à toa. Não me deixarei influenciar com possível estado negativo por que meu palestrante esteja passando, mas me colocarei no seu lugar, vivenciarei o mundo dele com sinceridade; evitarei preparar respostas ao que a pessoa esteja me transmitindo até que, se for o caso, ela me pergunte. Respeitarei assim o seu Mapa da Realidade (representação individual do mundo a partir das suas percepções e experiências, que são singulares a cada pessoa. É a maneira de viver, respirar, agir...). Procurarei entender de fato o que ela deseja me transmitir espontaneamente. Não a desrespeitarei sentindo pena; lembrarei que ela mesma, muito provavelmente, tenha a melhor solução ao seu problema (se for o caso) e que talvez só deseje desabafar para assim aliviar a tensão e raciocinar com maior clareza. Serei capaz de me colocar sob o ponto de vista dela, com suas crenças, valores e preocupações; serei capaz de me colocar sob a sua Posição Perceptiva (ponto de vista adotado em determinado momento para consciência de algo. Pode ser o meu, o do palestrante ou o de um observador).

          Decidi que perceberei melhor as positividades das pessoas, pois todos as têm; perceberei maior número de motivos para admirar as pessoas.

          Decidi que buscarei mais contatos com as pessoas. Mesmo que já tenhamos estado juntos antes no dia. Afinal não me custa muito lhe fazer uma ligação rápida para perguntar como está no trabalho. Ligarei apenas para dizer que estive pensando nela. Mandarei uma breve, mas original, mensagem ao seu celular ou email. Mandarei um telegrama a quem mora na mesma cidade que eu.

          Decidi que respeitarei as opiniões das pessoas; lembrando que, a partir das suas vivências, elas têm a percepção do mundo de forma diferente da minha. Lembrarei também que as pessoas mudam de opinião constantemente em função de suas experiências, assim como eu. Terei em mente que todos estamos em busca da perfeição e isto é constante; portanto não as julgarei por certas ou erradas, mas aproveitarei para apreender e enriquecer a minha própria percepção do mundo.

          Decidi que proporei a com quem conflitava que optemos pela felicidade contida na harmonia em vez da constante busca por ter razão. Que quebremos as regras espontaneamente de vez em quando; que lembremos que somos humanos e que erraremos; que nos perdoemos sem que sejam necessárias cobranças a isso. Se a pessoa não quiser, assumirei isso sozinho, mesmo que eu não verbalize.

          Lembrarei que a vida chegará ao cabo, mesmo que me seja desconhecido o quando; assim procurarei aproveitar mais da companhia dos que ainda tenho.

          Decidi que pararei de tentar mudar as pessoas. Lembrarei que fazem parte da minha vida porque gostei delas como são, porquê cargas d'água as quero mudar agora? Afinal eu gostaria que vivessem tentando me mudar? Que tal se eu me satisfizer em mudar apenas a mim mesmo?

          Decidi que darei valor às diferentes formas de pensar entre mim e a outra pessoa. Aprenderei com ela.

          Decidi que serei mais claro nas minhas posições, não vou esperar que o outro advinhe o que estou pensando; lembrarei que quem tem acesso aos meus pensamentos sou eu e mais ninguém e que se eu desejo transmitir algo devo, com respeito, externar. Lembrarei também que nem sempre a maneira como externarei será a melhor para o entendimento da outra pessoa, estarei disposto a mudar a forma como exponho minhas ideias, assim como procurarei esperar o melhor momento para a exposição, segundo a receptividade da pessoa com quem me comunico.

          Decidi que lembrarei que todos são superiores a mim em algo e assim aproveitarei para ampliar o que eu sou em vez de tentar podar as pessoas. Substituirei o medo pelo prazer em adquirir novos conhecimentos. Também procurarei enaltecer, com mais frequência, externando e principalmente destacando a mim mesmo, as qualidades das pessoas.

          Decidi que aceitarei que as pessoas façam humor a partir das minhas falhas, eu mesmo procurarei fazer isso comigo mesmo. Assim, além de não me sentir mal, ainda terei oportunitade de sanar, da melhor maneira, os meus próprios defeitos. Perdoarei as pessoas e a mim mesmo, pois terei em mente que ainda estamos em busca da perfeição; que ainda somos suscetívies às falhas.

          Decidi que não esperarei que as pessoas reconheçam os bons atos que eu fizer a elas; me sentirei contente por ter feito.

          Decidi que serei mais radiante nas minhas posturas e atitudes; estarei mais disposto!

          Como a Programação Neurolinguística necessária às mudanças requer prática até que se tornem hábitos, imprimirei este texto e incluirei um desses ítens a cada 3 semanas.

          Poderei também convidar um grupo de amigos para que façamos juntos.

sandro minduim
sandrominduim@gmail.com
(14) 9132-7112